Projeto Porta de Entrada


Utilizando táticas de organização de base, como campanhas de conscientização porta a porta, o Projeto Doorstep leva Naloxona e educação que salva vidas diretamente aos nossos amigos, vizinhos e membros da comunidade. A campanha de conscientização é um método comprovado de organização comunitária que promove conversas amplas, pessoais e sem julgamentos, ajudando a mudar perspectivas sobre alguns dos problemas mais urgentes que enfrentamos.



No Projeto Doorstep, nossa equipe traz experiência vivida e profunda paixão para este trabalho, garantindo que cada interação capacite as pessoas com as ferramentas e o conhecimento necessários para salvar vidas. As histórias pessoais de nossos voluntários demonstram em primeira mão como essas conversas reduzem o estigma, amenizam as preocupações das famílias e mudam a percepção pública sobre o uso de substâncias.


Sabíamos que, aproveitando as estratégias daqueles que nos antecederam, poderíamos causar um impacto real. E foi exatamente isso que fizemos.

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RESULTADOS do Projeto Doorstep

Só nos primeiros dois anos, o Projeto Doorstep visitou 10.000 pessoas e distribuiu mais de 5.489 caixas de Naloxona. No total, treinamos 3.692 pessoas sobre a administração de Naloxona e a Lei do Bom Samaritano — garantindo que mais comunidades estejam preparadas para prevenir mortes por overdose.

Leia o relatório completo!

10.000

Portas batidas

5.489

Caixas de Naloxona distribuídas

3.692

Pessoas treinadas na administração de Naloxona

Mudando corações e mentes!

Durante nossas conversas no verão de 2024, introduzimos uma nova abordagem em cada porta. Antes de compartilhar nossas histórias ou oferecer treinamento sobre Naloxona, pedimos primeiro às pessoas que classificassem sua posição sobre a Naloxona em uma escala de 1 a 5 — 1 sendo fortemente a favor e 5 sendo fortemente contra. Depois de interagir com elas, compartilhar nossas experiências e oferecer treinamento, pedimos novamente que reavaliassem sua posição. Chamamos esse processo de "inversão". Em média, durante este projeto piloto, conseguimos mudar as opiniões em um ponto na escala de cinco pontos. Acreditamos que esses dados iniciais destacam o poder da conversa e da narrativa na formação da opinião pública. Com mais tempo e alcance, estamos confiantes de que podemos ampliar ainda mais esse impacto.

Histórias do Campo

Esta é apenas uma amostra das histórias que reunimos a partir das interações nas portas das casas que visitamos. Do primeiro dia do Projeto Doorstep até o dia em que batemos à 10.000ª porta, observamos uma diferença na atitude e na conscientização do público. Recebemos menos respostas do tipo "não, não estamos interessados" com o passar do tempo. Tivemos que explicar um pouco menos sobre a importância da Naloxona à medida que a conscientização aumentava. Algumas pessoas ouviram o que estávamos fazendo e ficaram realmente animadas em nos ver. Não havia dúvida de que mudamos corações e mentes por meio do Projeto Doorstep. Veja você mesmo através das nossas histórias:





Um profissional de saúde em recuperação. Uma das primeiras casas que visitamos durante o primeiro ano do Projeto Porta a Porta foi a de um profissional de saúde. Ele disse que já havia sido treinado no trabalho. Ficou animado em nos ver treinando pessoas em todo o condado, pois era uma pessoa em recuperação. Ele nos contou que, vinte anos atrás, quando usava, não havia acesso à naloxona. Mesmo tendo sido treinado no trabalho, não tinha naloxona consigo quando estava de folga. Ele acredita, assim como nós, que a naloxona deve estar em todas as casas e carros.

História sobre o irmão de um usuário ativo. Estava anoitecendo em uma noite de verão, e encontramos um pai e uma filha muito pequena do lado de fora de casa. Quando perguntamos se ele conhecia os sinais de uma overdose, o homem começou a falar em tom sussurrado, pois sua filha estava por perto. Sua expressão também assumiu aquele olhar familiar de preocupação. Ele nos contou que seu irmão era um usuário ativo. Ficou feliz em receber a sacola com informações e a caixa de Naloxona, e pegou uma extra para o familiar que estava cuidando de seu irmão.

A história de Jon Reynolds. Um de nossos ativistas encontrou um homem cuja resposta foi: "A pessoa que teve uma overdose fez uma escolha e deveria morrer". Jon mudou sua opinião contando sua própria história: sem a Naloxona, ele não estaria lá. Contou-lhe como agora é um membro forte da comunidade, um pai de família leal que, na época, esperava um filho, um estudante universitário, um político eleito e funcionário em tempo integral de uma organização sem fins lucrativos que salva vidas.